quinta-feira, julho 27, 2006

Gestão no Reino Animal

Todos os dias, a formiga chegava cedinho à oficina e desatava a trabalhar. Produzia e era feliz.
O gerente, o leão, estranhou que a formiga trabalhasse sem supervisão. Se ela produzia tanto sem supervisão, melhor seria supervisionada? E contratou uma barata, que tinha muita experiência como supervisora e fazia belíssimos relatórios.
A primeira preocupação da barata foi a de estabelecer um horário para entrada e saída da formiga.
De seguida, a barata precisou de uma secretária para a ajudar a preparar os relatórios e contratou uma aranha que além do mais, organizava os arquivos e controlava as ligações telefónicas.
O leão ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com índices de produção e análise de tendências, que eram mostrados em reuniões específicas para o efeito.
Foi então que a barata comprou um computador e uma impressora a laser e admitiu a mosca para gerir o departamento de informática.
A formiga de produtiva e feliz, passou a lamentar-se com todo aquele universo de papéis e reuniões que lhe consumiam o tempo!
O leão concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga operária, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, cuja primeira medida foi comprar uma carpete e uma cadeira ortopédica para o seu gabinete.
A nova gestora, a cigarra, precisou ainda de um computador e de uma assistente (que trouxe do seu anterior emprego) para ajudá-la na preparação de um plano estratégico de optimização do trabalho e no controlo do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se mostrava mais enfadada.
Foi nessa altura que a cigarra, convenceu o gerente, o leão, da necessidade de fazer um estudo climático do ambiente. Ao considerar as disponibilidades, o leão deu-se conta de que a unidade em que a formiga trabalhava já não rendia como antes; e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico e sugerisse soluções.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e fez um extenso relatório, em vários volumes que concluía: "Há muita gente nesta empresa".
Adivinhem quem o leão começou por despedir?
A formiga, claro, porque "andava muito desmotivada e aborrecida".

E agora deves estar a pensar: “Onde raio é que eu já vi este filme?”

Para desanuviar

ou para te irritares ainda mais...

É só clicar!
www.botao.pt.vu/

Nós as mulheres…

Esta manhã, estava eu parada nas intermináveis filas na Calçada de Carriche, quando de dentro de um Twingo azul se estende um braço, como que a dizer obrigada por se atravessar literalmente à minha frente. Tenho dias em que buzino, esbracejo e chamo nomes a quem se atravessa no meu caminho, mas hoje estou serena, por isso, rio e deixo a senhora passar. Sim, era uma senhora, e é em gestos como estes que acho que as mulheres são um ser superior. É que não tens como te revoltar com tal gesto de simpatia e delicadeza e desarmas logo. Cuidado, tenham muito cuidado, porque elas andam aí…

quarta-feira, julho 26, 2006

No comments

Em arrumações virtuais

Um D muito cheio faz-me andar em limpezas a estas horas tardias. O bom deste processo, para além de ficar com espaço para mais tralhas, é que dá sempre para descobrir algumas perólas que se vão mantendo ao longo das limpezas intermináveis.

segunda-feira, julho 24, 2006

Bom dia!

Provavelmente até há quem goste. Eu, pessoalmente, não acho particularmente interessante ser picada para me roubarem o meu precioso sangue. Mas, pior que fazer análises naquelas salas imaculadas, onde toda a gente fala baixinho e se veste de branco, com aquele cheiro característico de hospital, é estar na sala à espera que chegue a nossa vez e ver as outras pessoas entrar e ficar cá fora a ouvir todos os barulhinhos e perguntas da praxe. Nem uma revista perdida em cima de um banco qualquer para tentar enganar a mente, que fica cada vez mais assustada à medida que as credenciais vão desaparecendo. E, como se tudo isto não bastasse, esperar enquanto se ouve as pessoas a desmaiar e as enfermeiras a sair a correr par ir buscar água, é do mais animador que se pode ter para começar o dia da melhor forma!

sábado, julho 22, 2006

Modernices

De tão habituada ao teclado, depois de quase duas horas a escrever como se fazia antigamente, de caneta em punho, quase que fiquei com uma tendinite. Realmente, já nada é como antigamente…

sexta-feira, julho 21, 2006

Sabe bem ouvir

É bom saber que és parte de mim
Assim como és parte das manhãs.
Melhor, melhor é poder gozar
Da paz, da paz que trazes aqui.

"estrela, estrela", na voz de Maria Rita

é bom começar o dia, a tarde, a noite ou outro momento qualquer, com mensagens que nos dizem: "tudo se resolve" ou "tu consegues".

quinta-feira, julho 20, 2006

(título à vontade do freguês)

Realmente os foguetes foram lançados antes do tempo e, agora, nem tempo há para apanhar as canas. Mas quais canas, se o fogo de artifício nem vê-lo? Pois, realmente não há tempo e tudo não passou duma miragem, daquelas em que o calor nos faz ter visões e pensar que estamos a chegar ao oásis. Mas pior que o não ter tempo, é não ter disponibilidade mental. Ou seja, falta de tempo + cansaço + falta de paciência – descanso = muita vontade de me chatear com muito boa gente, com uma boa dose de rabugice!

sexta-feira, julho 14, 2006

Os avisos de recepção-leitura-apagar sem ler dos e-mails

O maravilhoso Outlook dá-nos a possibilidade de enviar e-mails com avisos de recepção e leitura dos mesmos. E se esta ferramenta é maravilhosa para assuntos urgentes, em que tens de ter provas de que as pessoas leram, para posteriormente as poderes usar contra elas caso não te respondam, a verdade é que isto me parece um abuso. Por estas bandas usa-se muito esta opção, até para e-mails em que trocamos anúncios ou pps, excepto eu, lá está… bem, há mais alguns que também não usam, mas poucos. Mas eis que de repente dou por mim a pensar que também devia activar esta funcionalidade. Assim, evitava ter de perguntar: já viste o meu e-mail? e perceber que a pessoa me está a mentir ou ter de apontar notas no calendário do Outlook para ver se as pessoas ligaram alguma aos e-mails que lhes enviei.
Fora este pequeno qui pro quo, acho esta funcionalidade uma invasão da privacidade. Eu leio os e-mails quando me apetece e respondo na mesma medida e a mais não sou obrigada!

quinta-feira, julho 13, 2006

Inédito

Pela primeira vez consegui ser eu a dar-te a conhecer um músico. Josh Rouse para quem quiser experimentar!

quarta-feira, julho 12, 2006

Uma morte diferente

O A., que por enquanto não se sabe quem é, sofre de uma doença terminal e decidiu passar o pouco tempo que lhe falta com mais 12 pessoas, numa residência artística, e participar no Citemor. O A. chama-lhe “reality-show dos afectos, da amizade, da morte” e vai estar disponível no blog http://www.amortedoartista.blogspot.com/ a partir de 1 de Agosto.
No mínimo é original… a mim parece-me um tanto ou quanto constrangedor, mas a ideia de escolher os amigos com quem queremos passar as últimas horas de vida é sugestiva, apesar de não deixar de ser também algo incómoda, pela situação em que colocamos esses amigos. Enfim, isto dava pano para mangas, mas como prefiro que a morte me bata à porta sem tocar à campainha, vamos mudar de assunto!
Notícia aqui.

terça-feira, julho 11, 2006

Mas porquê?

Porque é que se constroem castelos na areia, sabendo que mais cedo ou mais tarde acabam por se desmoronar? Porque é que se constrói uma vida assente num pressuposto, que mais cedo ou mais tarde deixa de fazer sentido? Porque é que nos agarramos à secreta esperança de que a nós não nos acontece nada e, mais cedo ou mais tarde, as coisas acabam por vir bater à nossa porta? Porque é que não conseguimos ser realistas e acreditar que não somos seres perfeitos e que, por isso, também podemos ser alvo de algumas agressões de onde menos se espera? Porque é que andamos uma vida a enganar-nos a nós e aos outros e não nos apercebemos que o mais importante é a nossa felicidade e que isso está ao alcance de qualquer um?

Quê?

Acabei de usar a expressão «Estou chata como a potassa» e, entretanto, como não sabia escrever potassa (escrevi potaça), nem tão pouco o seu significado, fui ao magnífico Priberam ver e eis que obtenho uma resposta bastante clarificadora:
do Al. Pottasche, cinza de panela
s. f.,
nome que no comércio se dá a todas as variedades de carbonatos de potássio impuros;
óxido de potássio.
- cáustica: hidróxido de potássio.

Será então que posso alterar a expressão para «estou chata como a cinza de panela que a minha mãe deixou ao lume e se queimou»? Help!!! Anda tudo louco (incluindo eu que faço estes comentários absurdos!?) .

As conversas são como as cerejas

Costuma dizer-se que as conversas são como as cerejas. Não sei bem porquê, provavelmente será porque, às vezes, quando se puxa uma vêm mais umas quantas atrás. Bem, seja como for, deixem-me que vos diga: as melhores cerejas são as do Fundão e as melhores amigas também!

Seja como for, nos últimos dias as conversas têm realmente sido como as cerejas, mas num rol das más, daquelas que não queremos saber e até agradecemos que nos passem ao lado. Eu, pelo menos, prefiro assim.

Queria escrever-te, ligar, dizer mais qualquer que desse um outro alento, mas sei que não é isso que precisas. Queria dizer-te tanto, mas connosco não é assim. Mesmo a km de distância, dias sem falarmos, tudo acaba por ser dito, nem que seja em pensamento e isso é quanto basta. Não adianta forçar, já sabemos desta e de outras vidas. Não adianta pensar que as coisas se resolvem por si mesmas, temos de ser nós a dar um toquezinho para que avancem. E não adianta continuar com situações que sabemos que não nos levam a porto seguro. Por enquanto tens construído os teus castelos na areia, mas gabo-te a coragem e a força que, apesar de às vezes parecer que tem as capacidades do Homem Invisível, tens conseguido manter. Os tombos já podem ter deixado as suas nódoas negras, mas há uma coisa que sempre se manteve inalterada: continuas a ser tu própria e é por isso, e não por seres boa até mais não, de fazer parar o trânsito e de eu me divertir imenso a contar quantas pessoas ficavam a olhar embasbacadas para ti quando passávamos, que te adoro tanto.

Este não é o primeiro dia do resto das nossas vidas, mas é mais um que vai ficar para a história. Boa ou má, não interessa, porque só caindo se aprende a andar!

sexta-feira, julho 07, 2006

E porque nunca é demais dizê-lo

Adoro-te, Andreia!

Funcionários da Coca-Cola apanhados a roubar informação e vendê-la à Pepsi

Por estas e por outras é que a Coca-Cola nunca revelou o segredo do seu sucesso!

Notícia aqui.

É este o país que temos – parte II

Houve um desgraçado, que é mesmo assim e não tem outro nome, que recebeu em casa três multas para pagar. Podíamos pensar que o rapaz é um acelera, que não tem cuidado ou que não aprende com os erros, mas não! É que as 3 multas são do mesmo dia, têm a mesma hora, mas são de sítios diferentes.

Notícia aqui.

É este o país que temos

O nosso Governo alugou um avião russo para ajudar a combater fogos. Até aqui tudo bem. Mas, ontem, enquanto estavam a fazer testes, um dos motores avariou-se e o piloto teve de libertar o combustível, provocando vários fogos florestais… Não era o contrário que se pretendia?

Notícia aqui.

Recordes para todos os gostos

Ontem realizou-se a conferência de imprensa do Salão Erótico que se vai realizar na FIL. Até aqui nada de novo. Mas para esta 2.ª edição há umas quantas novidades, entre elas a de uma espanhola que vai tentar bater o seu recorde pessoal de enfiar correntes na vagina. Ah pois é! Até agora já conseguiu introduzir (palavra mai linda) 35 metros de correntes, mas vai tentar chegar aos 40! Acho que audiência não lhe vai faltar…

quinta-feira, julho 06, 2006

Essa nova forma de poluição

Já não é de agora, mas à velocidade que este fenómeno está a evoluir, acho que está na altura de alguém se indignar (se bem que não me pareça que alguém vá ligar a este meu comentário).
Os primeiros que vi eram de alguém que oferecia os seus serviços na área da adivinhação/cartomância/bruxaria. Daí até aos de empregadas domésticas a empresas que passam a ferro e fazem comida para fora, foi um instante. Mas hoje, mal começo a descer as escadas que vão dar ao estacionamento, vejo que os carros têm todos na porta do condutor um papel rosa choque. É a nova forma de publicidade da Clix, que assim aproveitou a ideia de prendir papelinhos na porta, na esperança que as pessoas leiam. Só que se esqueceram do pequeno pormenor de que nós portugueses ainda mandamos pastilhas e papéis para o chão, ainda não nos vergamos para apanhar o cócó que o cão fez no chão e, por isso, obviamente que há muita gente que abre a porta e quando o bendito papel não voa para o chão, fazem o favor de o atirar. Tenho pena de não ter tirado hoje uma fotografia e amanhã tirar outra para ver a quantidade de papéis que ficou no chão.
Mas ainda há outra diferença. É que enquanto os outros papelinhos são feitos por particulares ou empresas com menos dinheiro e, por isso, utilizam um papel ranhoso, a Clix, como grande empresa que é, orgulha-se em fazer papéis em tamanho gigante (se virmos em proporção) e duma gramagem bem superior.
Por isso, vamo-nos unir e ajudar o comercial da Clix que andou a colocar religiosamente os papelinhos em todos os carros a vender o seu ADSL de 20 Mb, telefonando para o n.º com que fez questão de carimbar os ditos papelinhos. Ou seja, para mais informações, é só contactar o Gonçalo Guilherme, através do 91 212 05 42, e ver se todos juntos conseguimos que ele venda muito e mude de profissão!

Portugal vs França

Como já disse antes, não sou muito dada às lides futebolísticas, mas fui parar a este blog e adorei a análise!

Portugal é muito melhor que a França e se não acreditam podem ir levar no real traseiro

“A cavalo dado não se olha o dente”

Estava à conversa com ele, quando o génio se lembrou de fazer um blog (mais um! E amanhã provavelmente já nasce mais outro) sobre a origem dos provérbios. Cliente deste o 1.º minuto, lá fiquei cheia de inveja e ontem à noite, ao comer um magnífico Danone, daqueles que trazem provérbios na “tampa”, pensei em como é que lhe havia de estragar o negócio e, vai daí, nasceu esta bela explicação para o provérbio: A cavalo dado não se olha o dente (apesar de nem ter sido esse o provérbio que vinha na embalagem).

O Dado era um homem muito feio, com uma verruga na testa, umas orelhas muito grandes e peludas, e com os dentes mais tortos e podres que alguém já tinha visto e, por isso, nunca saía de casa porque os habitantes da aldeia gozavam muito com ele. Mesmo em miúdo já era muito feinho e a sua mãe começou a dar-lhe as aulas em casa, para que não tivesse de enfrentar as outras crianças. No entanto, os homens da aldeia foram morrendo e as mulheres começaram a entrar em desespero, mas lembraram-se do Dado, o último homem da aldeia. E vai daí nasceu o ditado: a cavalo no Dado não se olha para os dentes!

Quem passa a vida a reter lágrimas acaba por se afogar nelas

"Quem passa a vida a reter lágrimas acaba por se afogar nelas. Não vale a pena tentar enterrar os nossos sentimentos. Temos de aceitá-los e deixar que eles se expressem da forma mais adequada. "

quarta-feira, julho 05, 2006

Taça Nostra

Eu até andava controladinha, a não querer falar do Mundial, mas esta caricatura...

que assim seja!

Clorofórmio

de cloro + form, abrev. de fórmico
s. m.,
substância líquida, incolor e aromática, que possui propriedades fortemente anestésicas.


E eu que levei 3 seringadas disto e depois resolvi queixar-me com ardor na garganta, dizendo à médica, do alto da minha ingenuidade, que parecia que tinha comido um pacote de rebuçados de mentol e ela me disse que esta substância era um bocadinho forte e até era usada para anestesiar frangos.

terça-feira, julho 04, 2006

O que vai ser das crianças que viam o Buéréré?

Não tenho palavras... (é raro, mas acontece)
vejam a parte de fotos no site da Ana Malhoa e vejam se encontram alguma semelhança com aquela moçoila que andou a ensinar o aeiou às criancinhas. Eu, por momentos, pensei que tinha ido dar a um site erótico.
E esta música... mas enfim, ele há gostos para tudo!

Sex Bomb



Joana, este é para ti! E para todos os que gostarem de patinagem. Ao que parece o senhor ganhou uma medalha de ouro à conta desta ousadia, por isso, é caso para dizer: quem não arrisca não petisca!

Urgências

Procuro a hora da tua chegada, mas todos os voos dizem «delay».
A vida é maravilhosa quando não se tem medo, Chaplin.
O Pai Natal dá na coca.
O tempo é como é, não se deixa enganar, é preciso comprá-lo.
Tanto tempo perdido a fazer coisas sem importância e agora não tenho tempo para chegar ao hospital.


Absurdo? Não, nem por isso. São apenas algumas frases tiradas de peças que fazem parte de “Urgências 2006”, que tem como mote a pergunta “O que é que tens de urgente para me dizer?” e que estreia no Teatro Maria Matos agora no dia 6 e vai lá estar até ao fim do mês. Eu gostei, emocionei-me e saí com a sensação de que ainda tinha tanto para dizer, a tantas pessoas que gosto e que fazem com que os meus dias sejam melhores. Os olhos foram os primeiros a dar parte fraca e só me apetecia agarrar no telemóvel e ligar a toda a gente, nem que fosse para dizer “Olá, lembrei-me de ti”, porque realmente não sou a mais carinhosa das pessoas e estas são as formas que arranjo para tentar demonstrar que não me esqueço de quem é importante para mim. Antes escrevia cartas e postais enormes ao meu mais-que-tudo, até um dia em que como não recebia de troca não escrevi mais, apesar de saber que ele se expressa de outra maneira e, por isso, não lhe posso exigir que seja como eu, porque também não gosto que me exijam o que não sou. Mas, mais uma vez, e como acontece na peça, perdemos muito tempo com coisas sem importância, e as palavras que tinha de urgente para dizer ainda continuam em mim. Seja como for, e porque acho realmente que cada dia deve ser vivido como se fosse o último, espero conseguir a cada dia que passa dar mais um passo na minha evolução pessoal e passar para palavras o que me vai cá dentro. Até lá ficam os gestos e a pergunta: “E tu, o que é que tens de urgente para me dizer?”

segunda-feira, julho 03, 2006