sexta-feira, dezembro 29, 2006

Para 2007

Deixo umas palavrinhas de Fernando Pessoa

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

A vã glória de tentar ensinar

Não conhecendo as Leis de Murphy a fundo, quase me atrevo a dizer que esta minha teoria dava direito a constar dos anais do género: é óbvio que quando digo que não vou escrever aqui nada tão depressa há-de acontecer alguma coisa e quando digo que vou ter postas de pescada fresquinhas todos os dias estou semanas à deriva.
Assim, e depois de ontem me ter despedido até 2007, cá estou, como aqueles visitas que aparecem sem avisar, mas agora também já tenho portões, temporários, mas isso não interessa nada.
O que interessa é que sinto que falhei redondamente nesta minha missão de “mestre”. Se levamos as coisas nas calmas, porque gritar com alguém não é seguramente a maneira de fazermos ver o nosso ponto de vista ou de mostrarmos que temos de caminhar todos no mesmo sentido, independentemente de o caminho mais rápido ser por um atalho, a verdade é que essa acalmia se há-de virar contra nós e depois já é tarde. Tarde para dar dois berros. Tarde para mudar de atitude. Tarde para fazer ver que não houve evolução. Tarde para ser má. Mas não é tarde para mudar de estratégia para as próximas missões. E isto sem querer falar no facto de acharmos que estamos a dar alguns docinhos e depois nos trazerem o papel de embrulho a dizer que era realmente bom, mas que já acabou.
Voltando ao início, e porque tudo isto é uma grande bola de neve – será que a 29 de Janeiro volta a nevar em Lisboa e arredores? – deixo uma suposta Lei de Murphy que encontrei na Wikipédia: “Sorria! Amanhã será pior!”

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Obrigada a todos

Há muito que não fazia isto: passar um e-mail que gostei para aqui e, obviamente, dar um alô... Como tal, e em jeito de balanço - porque é quase garantido que só volto para o ano - deixo um e-mail que seguramente já muita gente recebeu, mas que, a meu ver, dá para perceber que nem tudo o que circula neste meio é verdade...
Um grande beijo a todos e um 2007 em grande! (ou pequeno, porque o tamanho não interessa nada)

Quero agradecer a todos os meus amigos que me reencaminharam e-mails em cadeia durante 2006. Graças à vossa indulgência e bondade:
- Parei de beber Coca-Cola desde que descobri que serve para retirar manchas da sanita.
- Parei de ir ao cinema, com medo de me sentar numa agulha infectada com sida.
- Cheiro a refogado, desde que parei de usar desodorizantes porque causam cancro.
- Não deixo o meu carro em parques de estacionamento nem em qualquer outro sítio, com medo de alguém me drogar com uma amostra de perfume e tentar assaltar-me.
- Também deixei de atender o telefone, com medo de me pedirem para marcar um número estúpido e receber uma conta de telefone infernal com chamadas para o Uganda, Kinchasa, Singapura e Cebolais de Cima.
- Também parei de beber da lata, com medo de ficar doente das fezes e urina de rato.
- Quando vou a festas, não olho para mulher nenhuma, por mais boa que seja, com medo que ela me leve para um hotel, me drogue e me retire os rins para vender no mercado negro.
- Também doei todas as minhas poupanças à conta da Amy Bruce, uma menina doente que está a morrer no hospital desde 1993, e que desde então tem 8 anos de idade.
- Quanto ao meu telemóvel Nokia grátis, nunca chegou, assim como as passagens que tinha ganho para umas férias pagas na Disneylandia.

NOTA IMPORTANTE:
- Se não enviares este e-mail a pelo menos 1247 pessoas nos próximos 10 segundos, um pássaro vai cagar na tua cabeça amanhã às 17:33.
Muito e muito obrigado.

terça-feira, dezembro 19, 2006

O que será dos CTT?

Ontem chegou o primeiro postal de Natal, escrito a azul. Coisa rara nos dias de hoje, em que tudo o que queremos dizer enviamos por e-mail ou sms. E depois? Como é que enchemos aquelas caixinhas de papelão com flores, onde guardamos as cartas, os postais ou os bilhetes de comboio, para não esquecer aquela que foi a primeira viagem à terra da Heidi? Já o ano passado poucos enviei. Este ano, nem um. Mas, todos os anos ando à caça de imagens de Natal para criar os meus próprios postais. Há que ser diferente. Goste-se ou não, igual àquele não há mais nenhum, já para não falar naquela máxima de que “o que conta é a intenção”. E isto tudo para dizer que quando os servidores dão o berro ou temos de formatar o disco, tudo se perde e não há postais ou e-mails daqueles que em determinada altura da tua vida serviram de alento que resistam. Assim, a gerência deste canto, agradece a todos os interessados que lhe queiram enviar um postal de Natal ou tão-só uma carta a insultar.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Bom fim-de-semana

Foto: World Press Cartoon

E se...

... eu aprendesse que há coisas que não se dizem, hã?