quinta-feira, março 29, 2007

Hoje fiz um amigo*

No seguimento do post anterior, chegar ao trabalho e receber um e-mail de uma pessoa que conheci em trabalho e que me pediu para o fotografar junto de uma amiga, claramente com poucas esperanças de que alguma vez aquele dia ficasse tanto para a posteridade, a dizer:

Agradeço imenso o envio da foto e tudo o resto. Parabéns, está muito bem elaborado. Imagino o trabalho que deu, mas se não for assim, nada tem sentido na vida. Tenho a certeza que é uma óptima funcionária e que gosta daquilo que faz.
Espero vê-la + vezes e desejo-lhe as maiores felicidades para o seu futuro e de todos que lhe são + queridos.
Beijinhos e muito obrigado.

É indescritível! Obrigada Manuel e tudo de bom para si e para os seus!

* título roubado à música Com um brilhozinho nos olhos, de Sérgio Godinho

Desde que eu esteja bem, tudo está bem

Começar e acabar o dia e retomar um novo dia que se quer mais calmo com acidentes automóveis é dose. Podia contar-vos do da manhã de ontem, em que um senhor de mota foi abalroado por um carro e que eu ainda estava lá, mesmo na fila da frente, quando chegou a sua mulher, ou do desta manhã que ainda por cima envolveu um amigo, mas que não passou de riscos e chapa, mas prefiro falar do insólito saído de um filme rodado a alta velocidade numa daquelas estradas infinitas dos EUA. Depois de ter desmarcado o maravilhoso curso de maquilhagem que resolvi frequentar, de ter levado um colega a casa e me ter perdido no regresso ao meu habitual caminho, pouco faltava para as 10h da noite e, portanto, o humor estava à beira de um ataque de nervos. À minha frente, e lá estava eu novamente na primeira fila, ia um Citroen cinzento. O tardar da hora fez com que fossemos, calma e seguramente, a mais de 100km/h, que é para não dizer que íamos a desrespeitar os limites da lei. Lembro-me que o senhor do Citroen tinha um blusão de penas, daqueles que me habituei a ver nos colegas de liceu, caracóis e conseguia manter o cigarro, já a chegar ao filtro, tremulamente entre os dedos, enquanto se lamentava pelos azares dos últimos dias. Hoje foi a vez de se levantar o capot em pleno andamento. A cena parecia mesmo saída de um filme, só que aqui conseguiu-se evitar o pior. Ninguém se magoou e todos os travões responderam positivamente à chamada. Mas é nestas alturas que eu vejo que as pessoas continuam a ser muito pouco sensíveis aos outros. Toda a gente, passado aquele momento inicial em que estava iminente um choque em cadeia, ligou os quatro piscas e, imediatamente, fez marcha-atrás e seguiu o seu caminho como se nada fosse. Então e aquele desgraçado que apanhou o susto da sua vida, mas mesmo assim manteve o discernimento e conseguiu controlar o carro sem chocar com ninguém? Serei só eu que acho que nestas alturas nem que seja apenas uma palavra de apoio vinda de um perfeito estranho pode ajudar a acalmar? E lá fui eu, do alto das minhas botinhas de salto alto, à lá gato das botas, pôr-me à conversa com o senhor a tentar acordá-lo daquele estado antes que mais alguma desgraça acontecesse. Os outros? Seguiram rumo a casa e às suas vidinhas, passadas a correr entre as viagens de casa para o trabalho, do trabalho para casa com paragem no supermercado, sem sequer pestanejarem na hora em que alguém pode precisar apenas de uma palavra, que em última análise não custa nada!

quinta-feira, março 22, 2007

Estou curiosa...


Filipa, ainda não tens por aí, não?

Cabeçadas

Há muito tempo que não escrevia aqui. As palavras continuam a ser, mais ou menos, e sempre dentro do nosso espaço editorial (esta é uma private muito estúpida que nem vale a pena explicar e que ainda por cima tem a ver com trabalho), o meu dia-a-dia, mas para estes lados andam mais escassas. Se me perguntarem se tem a ver com a pressão que a semana passada se instalou em mim a partir do momento em que me disseram “vais ser a minha homepage”, eu digo – aliás, os meus diálogos são todos: “eu disse…, ele disse…, depois eu respondi…, e ele disse…” – que não tem mesmo nada a ver, é só mesmo falta de tempo e, também, de assunto, porque reajo muito bem com pressões e prazos.
(isto hoje são só bocas foleiras aqui pelo meio…)
Mas voltando ao porquê deste breve post… ah, não posso! Ia dizer mal de um coleguinha de trabalho que apesar dos seus já longos anos de experiência não consegue dar um passo em frente sem pedir licença ao chefe, mas isto só quando se trata de assuntos que são da sua responsabilidade e dos quais dependem o bom funcionamento de toda a equipa, porque quando são assuntos pessoais ou que não interessam a ninguém é o primeiro a chegar-se à frente. Será porque assim o seu trabalho passa para 2.º plano? Mas, obviamente, que me vou abster de tecer considerandos em relação aos colegas de trabalho, porque, afinal, também eu, ao invés de estar a cumprir com as minhas obrigações contratuais, estou para aqui no paleio…

terça-feira, março 13, 2007

Quem é esta?

É o que dá não ter TV Cabo, e ter de apanhar os episódios que a RTP lá vai passando a muito custo...

Experimentem aqui!

sábado, março 10, 2007

Não deixa de ser triste

Num dia de Sol como o de hoje não tirei o pijama, saí à rua apenas para ajudar a minha mãe e, agora à noite, novamente para ir ajudar os meus pais. Há dias que bem podiam ser apagados da história, não?

Tanto Sol lá fora e eu aqui

Sabem quando têm prazos e tudo o que vos apetece, para além de que miraculosamente o vosso trabalho apareça feito, é sentar no sofá ou estar na net a ver tudo e mais um par de botas de coisas que não têm interesse nenhum? Eu estou assim. O problema é que os prazos já acabaram ontem... HEEEEEEEEEEEEELLLLLLLLLP!

Como as fadinhas da Floribella já acabaram as gravações, bem me podiam ajudar, não?

sexta-feira, março 09, 2007

Beija-me

Sugestão de sábado à tarde para quem não tiver nada para fazer!

Beija-me!

quarta-feira, março 07, 2007

A morte chega pela Internet

A partir de uma notícia publicada no Portugal Diário, fico a saber que me restam 2 milhões e qualquer coisa segundos para morrer, o que deve acontecer a 6 de Janeiro de 2075. É sempre bom saber, através de testes fiáveis como este, que vou morrer aos 98 anos, o que tendo em conta a actual esperança média de vida não deixa de ser surpreendente.


O teste está aqui.

segunda-feira, março 05, 2007

Legumes com sabor a tubo de escape

Em tempos trabalhei para os lados de Cascais e tinha de passar diariamente pelo IC que liga a 2.ª Circular à A5. Lembro-me de reparar nas pequenas hortas ali mesmo à beira da estrada e de me fazer alguma confusão. Não porque realmente ache que os legumes possam saber a dióxido de carbono, mas pelo facto de as pessoas aproveitarem um qualquer cantinho de terra para fazer a sua agricultura. Lembro-me ainda de na altura reparar que eram sobretudo velhotes e lembrar-me do meu avô, que mesmo com o cansaço da idade nos ombros era na horta que se sentia bem. Provavelmente, estes velhotes nem sempre moraram nestas casas à beira da estrada e esta espécie de horta é o que mais de parecido têm agora com a vida que tiveram noutros tempos, ou então, este é o um dos poucos entretenimentos que têm enquanto esperam a morte sem baixar os braços. Agora vejo que sou uma sortuda por morar no campo onde, supostamente, o ar não é tão poluído e os legumes e frutos têm obrigatoriamente de ter um outro gosto. Afinal até nos programas de culinária da 2 dizem que não há tomates como os do campo. Sou também uma sortuda porque é só sair de uma porta e entrar na casa ao lado e trazer cebolas, alhos, batatas, a minha preciosa Lúcia Lima para o chá de fim de dia, limões, salsa, coentros, ovos, … Mas que estes legumes devem ter outro sabor devem…

O porquê de me ter lembrado disto agora, está aqui!

domingo, março 04, 2007

Diamante de Sangue

Leonardo di Caprio no seu melhor – é o que posso dizer da sua prestação neste excelente filme. Em relação a Djimon Hounsou, como não vi Uma família à beira de um ataque de nervos, apesar de já mo terem aconselhado, não tenho termo de comparação, mas se recebesse o Óscar de Melhor Actor Secundário, por mim, teria sido muito bem entregue. Adorei, adorei, adorei, o filme. Voltando ao Di Caprio, acho que aquele rapaz se fez... já há muito tempo que não via filme nenhum com ele, não conta, obviamente, os Mosqueteiros que hoje deu na SIC, e parece-me que cresceu imenso como actor, ou então foi da história.
Seja como for, adorei e recomendo!

sexta-feira, março 02, 2007

Ironias do destino

Não sei como o descobri, mas sei que me faz rir e me deixa bem disposta, só que só tenho o link no computador de casa. Como tal, vai passar a fazer parte da listinha ali ao lado para estar sempre a jeito. Não fosse essa bela listinha ter pulado lá para baixo, numa acção reivindicativa qualquer cujos argumentos ainda não fui capaz de compreender, e este post não existiria, mas como gostava que passassem neste blogue, tem que ser assim. Espero que gostem!


Já agora: alguém me consegue ajudar a subir a listinha?

All good things

Primeiro o vídeo, depois a história

quinta-feira, março 01, 2007

Mulheres choram mais, por vezes sem saberem porquê

Cientistas do Porto fizeram um estudo, com homens e mulheres, sobre o choro e chegaram à brilhante conclusão de que as mulheres choram mais mas não sabem porquê. Porquê? Porque somos sensíveis e nos emocionamos facilmente, porque nem sempre o choro é sinal de que alguma coisa está mal, pode apenas querer dizer que estamos mais nostálgicas e que não temos uma pedra no lugar do coração. Pode AINDA querer dizer que somos humanas e que ninguém é perfeito. Mais vale chorar só porque sim ou porque não, porque nos apetece, porque uns olhos brilhantes são sempre sensuais e atraentes, do que desatar a dizer asneiras e a mandar murros na mesa.

E sabem? O período não é o nosso maior mal!

Notícia aqui