O meu canto é o meu espaço, onde vou dar a conhecer um pouco de mim, onde me vou libertar ou tão só refugiar
segunda-feira, setembro 25, 2006
Preto no branco
O dia nasceu como já tinha pressentido. Ontem já sabia que o preto ia ser a cor do dia. Do dia em que, mais uma vez, depois de uma noite mal dormida, me levanto já cansada e sem energias – e ainda hoje é 2.ª feira. Do dia que me tentou ludibriar com alguns raios de Sol. Do dia em que decido ter uma conversa “atravessada”, necessária, que me parece que não vai produzir efeito nenhum mas que, ainda assim, vou ter de ter. Do dia em que o trânsito e as horas me atraiçoaram pela primeira vez. Do dia em que sei que a prova até correu bem – coisa rara neste meu percurso “estudantil” – mas que, provavelmente, de nada vai servir. Do dia em que me decido organizar. Do dia em que decido ter pulso firme.
quinta-feira, setembro 21, 2006
Regresso a meio gás
Já pareço o meu querido amigo virtual, que volta e meia diz que desta é que é. Eu, ando desde 2.ªf - ‘tá bem que não é muito tempo mas se pensarmos que já vou quase com um mês de atraso, o caso torna-se mais complicado - a dizer o mesmo e até agora nada. A folha dos rascunhos, por assim dizer e porque agora não me arrisco a perder as minhas memórias, tem sido aberta todos os dias e as linhas vão aumentando, mas são parcas e sem nexo, tal é o turbilhão de post que se vão atropelando, já para não falar daqueles que já viraram cadáveres e se acumulam nos cantos mais inóspitos da minha mente.
A falta de tempo já não é desculpa. A falta de inspiração muito menos, mas então porque é que esta casa foi deixada ao abandono? Porque é que agora só escrevo enquanto estou sentada num banco de jardim à espera da hora do próximo compromisso? Tanto se passou nos entretantos e nada foi dito. Provavelmente também não iam interessar, mas são acontecimentos que fazem parte da minha vida e que quando a memória me atraiçoar – apesar de esperar que isso aconteça lá para os 98 anos, se bem que também não sei bem se quero chegar a essa idade – o que já começa a acontecer, vão ficar para sempre perdidos e não vai haver ninguém para se lembrar daquela vez em que… e não, não me vou atrever a dar exemplos. Um dia, talvez um dia – porque sei que ele vai chegar – ganhe novamente coragem ou me esconda atrás de um pseudónimo, quem sabe?, e consiga falar de mim, mas só para aqueles que já me conhecem e identificam à légua a origem, sem a sensação de me sentir quase violada.
Mas que porra de post este para quem há tanto tempo não aparece por estas bandas… foi o possível. E agora, a parte lamechas: obrigada a todos os que não desistiram de passar por aqui.
São 20h25 (eram, na altura em que escrevi isto no bloco que me acompanha quase para todo o lado) – continuo à espera de mais um encontro, mais um e-mail para os contactos, mais um telefone para a agenda e muitas, muitas mais experiências.
A falta de tempo já não é desculpa. A falta de inspiração muito menos, mas então porque é que esta casa foi deixada ao abandono? Porque é que agora só escrevo enquanto estou sentada num banco de jardim à espera da hora do próximo compromisso? Tanto se passou nos entretantos e nada foi dito. Provavelmente também não iam interessar, mas são acontecimentos que fazem parte da minha vida e que quando a memória me atraiçoar – apesar de esperar que isso aconteça lá para os 98 anos, se bem que também não sei bem se quero chegar a essa idade – o que já começa a acontecer, vão ficar para sempre perdidos e não vai haver ninguém para se lembrar daquela vez em que… e não, não me vou atrever a dar exemplos. Um dia, talvez um dia – porque sei que ele vai chegar – ganhe novamente coragem ou me esconda atrás de um pseudónimo, quem sabe?, e consiga falar de mim, mas só para aqueles que já me conhecem e identificam à légua a origem, sem a sensação de me sentir quase violada.
Mas que porra de post este para quem há tanto tempo não aparece por estas bandas… foi o possível. E agora, a parte lamechas: obrigada a todos os que não desistiram de passar por aqui.
São 20h25 (eram, na altura em que escrevi isto no bloco que me acompanha quase para todo o lado) – continuo à espera de mais um encontro, mais um e-mail para os contactos, mais um telefone para a agenda e muitas, muitas mais experiências.
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