sábado, fevereiro 24, 2007

À 3.ª foi de vez*

Finalmente consegui assistir ao espectáculo dos Stomp no Casino Lisboa, esse belo sítio onde os pobretanas tanto gostam de gastar o seu ordenado mínimo mais o abono dos cinco filhos e os ricalhaços gostam de se exibir.
Se com o DVD já tinha ficado completamente rendida, vê-los ao vivo é mesmo de ir às lágrimas. Adorei, adorei, adorei! Para além de todo o espectáculo musical e original que se está à espera e que é completamente contagiante, os senhores interagem com o público e foi uma alegria estar mesmo ali à frente e ainda ser presenteada com uns belos salpicos.
Este senhor da foto é o bobo da corte e dá um colorido diferente a todo o espectáculo, que vale mesmo a pena. Não sei se já disse, mas adorei, adorei, adorei!




* sim, que isto não é organizado pela Casablanca.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Estar atento aos sinais

De noite os sonhos visitaram-me. Primeiro, em acesa discussão com um colega, a seguir a viver o último dia de trabalho nesse mesmo local. No dia a seguir, a notícia de novas tempestades, capazes de fazer ruir o mais forte dos pilares. À noite na televisão, os amigos de Brian e os sinais que a vida nos dá. É uma questão de lhes dar atenção ou ignorá-los. No mesmo dia dos sonhos, a notícia de outro sítio que ruiu, desta vez sem eu lá estar dentro, mas a saber bem o que se está a passar e a imaginar perfeitamente o pesado ambiente que se tem de suportar. Podia ligar aos sinais e pensar que, mais uma vez, as estruturas estão a abanar mesmo por cima de mim, mas prefiro pensar nos outros sinais que já me mostraram que apesar de todas as dificuldades há sempre um caminho. E, lá está, o copo meio cheio! É tudo uma questão de perspectiva e de encarar a vida com um sorriso. Amanhã é um novo dia e tudo se há-de recompor!

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Dá que pensar

A questão humana não é a de quantos podem sobreviver dentro do sistema, mas que espécie de existência é possível para aqueles que sobrevivem.
Pardot Kynes

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Mesmo a propósito do Dia dos Namorados

Antes estava aqui um teste da Rádio Comercial que dizia que eu era a declaração de Dicaprio no Titanic, mas como me desformatou o blogue, apaguei-o e deixo apenas o vídeo que, ainda por cima, não dá para ver na totalidade. Tudo contra mim, é o que é!



FBI perde dez portáteis com informação sensível

Onde é que andam as equipas do CSI quando se precisa delas?

Notícia aqui.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Matemática complicada

Tenho o trauma de não ser boa aluna a matemática, mas a partir do momento em que isto anda a circular por e-mail, quer dizer que não sou a única! Já agora, alguém me consegue explicar?

Eu, tu e ele fomos comer ao restaurante e no final a conta deu 30€. Cada um deu 10€.
Eu: 10€
Tu: 10€
Ele: 10€

O empregado levou o dinheiro até à caixa e o dono do restaurante disse: “esses três são clientes antigos do restaurante, então vou devolver-lhes 5€ e entregou ao empregado cinco moedas de 1€.
O empregado, esperto, ficou com 2€ para ele e deu 1€ a cada um de nós. No final ficou assim:

Eu: 10€ (-1€ que foi devolvido) = Eu gastei 9€.
Tu: 10€ (-1€ que foi devolvido) = Tu gastaste 9€.
Ele: 10€ (-1€ que foi devolvido) = Ele gastou 9€.

Então, se cada um de nós gastou 9€, o que nós três gastamos juntos foi 27€. E se o empregado guardou 2€ para ele, temos:

Nós: 27€
Empregado: 2€
TOTAL: 29€

Pergunta: onde foi parar a outra moeda de 1€?

Eu senti

Sismo sentido em Lisboa e no sul do país

E é sempre uma sensação estranha, porque não sabes se é realmente um sismo ou se é o teu vizinho de cima que está a arrastar os móveis todos ao mesmo tempo. Depois é só esperar que chegue alguém que ouviu a notícia na rádio ou que toque o telemóvel a perguntar: “sentis-te?”.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Maitê completamente perdida no S. Jorge

Na 4.ªf tive o privilégio de assistir à estreia da peça Achadas e Perdidas, em que Maitê Proença, a partir do seu livro Entre Ossos e a Escrita, escolheu os seis melhores contos e trouxe-os a palco. E entre contos com algumas inteligentes adaptações ao nosso português, posso dizer que foi uma desilusão. Em palco, para além de Maitê, estava Claudia Borioni, actora para mim desconhecida, mas com uma prestação de fazer inveja a muitos.
No entanto, e apesar de não ter gostado particularmente da peça e só pensar que ainda bem que fui convidada e não tive de pagar, já para não falar que valeu a pena só pela companhia e pelo reencontro com uma cara tão estranhamente familiar…, houve um dos contos que, ainda assim, me tocou. As meninas, assim se chamava. A história não era a mais agradável, afinal quem é que gosta de falar sobre a morte? No entanto, acho que este conto tinha muito mais, tinha a ingenuidade e sinceridade que só as crianças têm, de fazerem perguntas sem parar, muitas delas sem uma resposta fácil, e de os amigos serem o mais importante de tudo. “Você vai perguntar mesmo se eu não quiser responder…”, “fico com um buraco no coração para encher de amigos” ou “porque é que hoje há tantos porquês quando antes só havia um dia após o outro”, foram algumas das frases que me ficaram na memória.
A melhor crítica chegou no fim. Miguel Sousa Tavares, que fazia parte dos ilustres convidados como moi-même, dizia “há textos que não foram escritos para teatro”.

sábado, fevereiro 03, 2007

Só?*

É o que dá andar a fazer os mesmos testes de pessoas que são 80% felizes...

You Are 48% Happy

You're definitely a happy person, even though you have your down moments.
You tend to get the most out of life, though there's always some more happiness to be squeezed.

*num Feira Nova perto de si

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Coincidência

Quando falas da tua experiência com alguém mais novo, onde tentas mostrar que nesta vida não vale tudo e que tens de saber pesar o que é mais importante para ti, independentemente de às vezes não haver alternativa, e regressas ao trabalho e tens um e-mail que diz:
Tens consciência que, se morresses amanhã, a empresa onde trabalhas substituía-te rapidamente?
Já a família que deixas para trás, sentirá a tua falta para o resto da sua vida.
Pensando nisto, perdemos mais tempo com o trabalho do que com a Família, um investimento muito pouco sensato, não achas?
”,
isso é coincidência?

Para que conste

Não reajo bem a pressões, pelo que não vale a pena mandarem-me sms a cobrar uma chamada de volta ou a minha presença, venha ela de quem vier e seja em que circunstâncias for. Ontem morreu o avô de uma das minhas melhores amigas e só depois de me ligar três vezes é que retornei a chamada, por isso não adianta insistirem até à exaustão quando eu desligo, não atendo e não ligo de volta. Ninguém disse que esta vida era perfeita e eu, então, não o sou de todo. Todos nós temos seguramente dias difíceis e situações que cada um encara à sua maneira e esta é a minha maneira: há dias que não adianta falar comigo! Irrita-me solenemente este tipo de cobranças, a última a ligar fui eu, por isso, já fiz a minha parte, agora és tu quem tem de ligar. A amizade não é isto ou se é, então, estou-me nas tintas. Os meus amigos, de quem me orgulho muito e que posso dizer que são muitos e são todos bons, cada um melhor que o outro, e por isso mesmo é que são amigos, sabem que eu não sou assim e ligo quando quero! Não vale mesmo a pena este tipo de cobranças.

Bom fim-de-semana para ti também!