sexta-feira, junho 29, 2007

Genial

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quinta-feira, junho 28, 2007

Regras protocolares

Haverá alguma maneira simpática de dizer ao nosso colega do lado para não comer de boca aberta?

terça-feira, junho 26, 2007

Um talento perdido

Durante muito tempo, manias de quem se acha melhor que os outros, ao ler os livros tomava nota dos erros e, posteriormente, enviava para as editoras, com uma nota que dizia qualquer coisa como: ‘na próxima edição, se quiserem têm aqui uns erritos que podem rectificar’. Recebi uma resposta. Chapa 4, mas não interessa. Sempre achei que alguma alma caridosa podia olhar para os meus e-mails e pensar em recrutar-me como revisora. Entretanto, as minhas leituras quase que se resumem a jornais, e revistas quando vou ao médico. Mas, na minha maravilhosa profissão, tenho o privilégio de contactar com inúmeras agências de comunicação onde não me importava nada de trabalhar e é nas alturas em que recebo e-mails trocados entre colegas que se esquecem de me ‘apagar’, depois de ter confirmado presença num evento, que dizem: ‘Para colocares nas confirmações... Já são 2..........’ ou um título em capitais que diz ‘TIAGO MONTEIRO IMPRECIONOU NA ESTREIA’, que quase me atrevo a mandar o currículo para lá com a nota: ‘com funcionários assim vão longe, vão’. Mas quase me atrevo, quase. Reduzo-me à minha insignificância e fico à espera que alguém descubra todo o talento que encerro em mim.

É muito jogo de cintura

Muito jogo de cintura e energia de 10.000 Red Bull. Em breves palavras seria assim que descreveria o concerto de ontem dos Rolling Stones, naquele que foi o primeiro concerto do estádio Alvalade XXI, e quiçá de sempre, num relvado azul. Confesso que não sou grande fã deles, provavelmente por também não ser grande fã de nada. Gosto disto, daquilo e daqueloutro, mas não me chego a ‘especializar’ em nada. Seja como for, lá fui eu, 140€ mais leve, ver aquele que supostamente será o último concerto dos senhores. Não cheguei a tempo dos Jet, mas ainda deu para ver os mais de 30 macacos que entre concertos aparafusaram, desmontaram, montaram e aprimoraram um palco fenomenal. Para quem não foi, e para terem uma ideia, havia uma plataforma ‘flutuante’ que, mais ou menos a meio do concerto, se deslocou e viajou quase até à outra ponta do estádio, com os músicos lá em cima, sempre aos pulos. Aqueles que como eu estavam lá à frente não devem ter achado muita piada, mas o pessoal da retaguarda deve ter ficado bem contente com aquele ‘bónus’. Incansável e imparável, Mick Jagger trazia a lição bem estudada e lá foi dizendo ‘Olá Lisboa, estão todos bem?’ e ‘É fantástico estar de volta depois de dois anos’. Para os meus vizinhos da frente, os momentos marcantes foram proporcionados pelas actuações de Keith Richards. Já para mim, a noite teve dois momentos altos: a entrada surpresa de Ana Moura – que mais logo vou ver ao S. Jorge - para cantar “No Expectations” num imprevisto e não estudado dueto com Jagger; e a homenagem a James Brown em “I'll go crazy” com Lisa Fisher a arrepiar com o seu vozeirão. O tema não foi o mesmo, mas dá para terem uma ideia da senhora em palco.

segunda-feira, junho 25, 2007

É por estas

que não deito jornais/revistas fora sem ver tudo!
para onde mando o CV, mesmo?

domingo, junho 17, 2007

Procura-se!

Quanto gosto do que faço, independentemente de tudo o resto, aguento até os mais insuportáveis colegas e as mais injustas situações. É a chamada puta da comodidade. Para mim, é tão mais fácil deixar-me andar ao sabor da corrente do que ter de passar por todo o processo de procura anúncios, responde, envia candidaturas espontâneas, fala com este e com aquele. Não consigo. É uma situação com a qual ainda hoje não sei lidar. Actualmente, estou numa destas situações. Todos os meus amigos já me ouviram a queixar-me das horas, dos fins-de-semana, dos colegas, de tudo e mais alguma coisa. Mas quando se gosta do que se faz, eu pelo menos sou assim, vou estando. Uns dias melhores, outros piores. Mas qualquer coisa é melhor do que ter de andar com o nervoso miudinho de uma possível chamada e de uma possível entrevista. Definitivamente não sei lidar com isto, portanto, todas as cunhas são bem-vindas só para não ter de passar por isto. Há uns tempos que digo que vou começar a responder a anúncios e nada. Uns até interessantes, mas falta-me a coragem. Até hoje. No Expresso um anúncio para Assessor de Imprensa, num grupo onde até conheço algumas pessoas. Não a ponto de lhes poder pedir a bendita cunha, mas a ponto de se apanharem o meu currículo se lembrarem de mim. Não tenho nada a perder e tenho de lutar por aquilo que quero. Pode ainda não ser agora, pode não vir a ser sequer, mas não estou em tempo de ficar a ver os barcos passar.
E como normalmente é mais fácil falarmos do que está mal e do que nos incomoda, aproveito para dizer que se não fosse ter o chefe que tenho, já me tinha mexido há muito mais tempo. Obrigada, Boss!

sexta-feira, junho 15, 2007

Have a little faith

O dia começou mal. A noite também já não havia acabado bem, numa luta entre o não ter sono e não querer dormir e o ter de apagar a televisão para que ele pudesse dormir. Ele que hoje faz anos e que não vai receber nenhuma prenda, porque eu, apesar de não o sentir, achava que sim. Desta é que é. E afinal não. E lá se foi toda a esperança guardada em slêncio nas últimas duas semanas, com a certeza de que ia ser uma oportunidade única, memorável. E afinal não. E com a esperança, o desgosto, o desolo, a tristeza, a vontade de chorar. Arrasto-me do sofá para o escritório, nem televisão me apetece ver e assuntos de trabalho esperam por mim. Ainda de camisa de dormir, tal é a inércia, chegam-me os primeiros sinais de que algo se passa para além do que se passa neste meu mundinho. Eu estou de rastos, mas ela ainda está pior. Ele chama-me traidora, para de seguida dizer que faço falta. E assim esqueço, momentaneamente, a questão inicial e só me vem a memória esta música, porque hoje é dia de festa e não para baixar os braços e desanimar!

quinta-feira, junho 14, 2007

?

Estou de férias. Do trabalho. Do marido. Dos amigos. Estou de férias e trato de mim. Penteado novo, unhas novas, massagem, compras, jogging ao fim do dia, descansar até o corpo se queixar da monotonia. E é nestes dias, em que as conversas de cabeleireiro vão, invariavelmente, dar a sexo, que penso se valerá mesmo a pena andar todos os dias a correr de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Sim, elas não estudaram e é por isso que são cabeleireiras e manicures. Mas não deixam de ser menos úteis à sociedade por isso. Eu, pelo menos, preciso delas. E é porque são cabeleireiras e manicures que trabalham a 10 minutos de casa, que podem almoçar com os maridos, com os filhos ou em casa dos pais; que saem quase à mesma hora que eu e ainda têm tempo de apanhar a mercearia aberta ou de ir beber um café com as amigas ainda de irem para casa fazer o jantar; que não andam sempre a correr – ou até andam, porque essa me parece é uma característica à qual não conseguimos fugir – e paradas no trânsito; que podem estar a trabalhar e ir num instante a casa estender a roupa; que podem receber uma visita dos maridos na hora de almoço. Não me imaginando a ter uma vida pacata, sem a agitação que todos conhecem, às vezes não deixo de me questionar se vale a pena.

quarta-feira, junho 06, 2007

Ironias

Ele, ou ela, mas creio que será um ele, avisa: "quem ler isto é burro". Burra ou não, a verdade é que acho absolutamente geniais algumas das suas ironias, como esta que resolvi copiar para aqui.
Água
Porque é que os velhos dão moedas
às crianças para comprarem pirolitos,
se há tantos de borla no mar?


Se gostaram, há mais aqui.