sexta-feira, junho 15, 2007

Have a little faith

O dia começou mal. A noite também já não havia acabado bem, numa luta entre o não ter sono e não querer dormir e o ter de apagar a televisão para que ele pudesse dormir. Ele que hoje faz anos e que não vai receber nenhuma prenda, porque eu, apesar de não o sentir, achava que sim. Desta é que é. E afinal não. E lá se foi toda a esperança guardada em slêncio nas últimas duas semanas, com a certeza de que ia ser uma oportunidade única, memorável. E afinal não. E com a esperança, o desgosto, o desolo, a tristeza, a vontade de chorar. Arrasto-me do sofá para o escritório, nem televisão me apetece ver e assuntos de trabalho esperam por mim. Ainda de camisa de dormir, tal é a inércia, chegam-me os primeiros sinais de que algo se passa para além do que se passa neste meu mundinho. Eu estou de rastos, mas ela ainda está pior. Ele chama-me traidora, para de seguida dizer que faço falta. E assim esqueço, momentaneamente, a questão inicial e só me vem a memória esta música, porque hoje é dia de festa e não para baixar os braços e desanimar!

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