segunda-feira, outubro 22, 2007

Gato escaldado, o revisor

Se há coisa que me tira do sério são os erros de português. Não sei se já tinha partilhado esta minha mania, mas quando leio (o que infelizmente acontece cada vez menos, mas em breve deve mudar), normalmente, tomo nota dos erros de português, página e linha, e lido o livro lá vai um e-mail para a editora com a referência de que numa próxima edição poderão alterar aqueles erritos, se não for muito incómodo. E se antes esta era uma prática comum, de onde me chegou uma única resposta chapa 5, e que chegou mesmo a fazer com que deixasse a colecção dos clássicos infantis do Diário de Notícias (acho…) ficar a meio, por ter lido duas das obras e virem cheias de erros e não me apetecer estar já a fazer um fundo de poupança para depois os meus filhos poderem ter explicações, agora quando me deparo com algum erro, faço a gentileza de mandar um e-mail a quem de direito a dizer que por lapso se enganaram. E é isto que me leva às duas últimas situações mais caricatas.
A primeira aconteceu no Meios&Publicidade, cujo título de uma notícia dizia ‘RTP inicia procedimentos legais contra José Rodrigo dos Santos’ e decidi comentar a notícia no sentido de dar conta do erro no nome do senhor, a pensar que os comentários seriam vistos por alguém antes de serem aprovados. No entanto, parece que todos e quaisquer comentários são bem-vindos no site, pelo que só depois de estarem visíveis para toda a gente é que são validados internamente. Como se não bastasse aparecer logo um comentário menos próprio ao funcionamento do jornal, viram-no, alteraram o título e deixaram-no ficar…
A segunda, e mais recente, aconteceu com a mensagem do presidente do Festival Sinos 2007, onde se podia ler ‘Festival Internacional de Publicidade em Língua Poruguesa’ e ‘abrem-se, (…), prespectivas de maior eficácia’. Posto isto, lá seguiu o e-mail da praxe (a 12 de Outubro) e não é que hoje vou ver e os senhores corrigiram perspectivas e deixaram poruguesa? Ainda bem que isto é um Festival de Comunicação, porque se fosse de Culinária nem sei…

1 comentário:

Rafael disse...

São os tempos de hoje, em que até nos jornais já se vão substituindo os "ss" pelos "x", e os "quês" pelos "k". É verídico, e eu já vi.

Mas sabes como é... Hoje em dia só funcionam as comodidades.

Olha... eu já vou estando aqui e ali.
Bjs e abraços**