sábado, outubro 06, 2007

A idade da maturidade

Acabei de entrar nos 30 e achei que a data era merecedora de registo. Depois de uma semana de introspecção, em que inevitavelmente passei a limpo o que fiz nos últimos tempos, ia a caminho de uma espécie de jantar de aniversário bastante reduzido e, pela primeira vez, apeteceu-me fazer um discurso de agradecimento aos amigos, pelas vezes que não apareci, pelas que não liguei, pelas em que apesar de estar em casa não abri a porta ou atendi o telefone. Numa vida feita de encontros e desencontros, sei que nem tudo é como queríamos, ou então, como diz o meu amigo brasileiro, estamos mal habituados, ou então, e essa é a análise que me parece mais justa: às vezes, também não nos esforçamos. Egoísmo? Não sei, mas sei que há alturas em que sou assim e só me apetece estar sozinha. Outras apetece-me estar rodeada de pessoas e elas não podem, ou estão na sua fase egoísta. Seja como for, e se a esperança média de vida for generosa comigo, ainda tenho mais cerca de 48 anos pela frente para os compensar.
E, para aqueles que não gostam de ver os anos passar, há sempre uma de duas atitudes: lamentar-se ou ver o copo meio cheio. Daqui para a frente só podemos melhorar! Ou, como dizia outro meu amigo: diz ao teu marido que ele hoje vai para a cama com uma trintona e vê o resultado!


5 comentários:

RM disse...

Esqueci-me e já não dá para voltar atrás. Agora não há telefonema que me salve, e já só te posso dar os parabéns pessoalmente,com um grande beijo. Fica a promessa e a pública auto-flagelação.

Sara disse...

Infelizmente, conheço a sensação. Por isso, esquece lá a auto-flagelação que também não te leva a lado nenhum!
Bjs

mentes inquietas disse...

Mais vale tarde que nunca?
Beijo grande grande

sara disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sara disse...

Claro que sim! Vale sempre a pena!
Bj grande para ti tb