terça-feira, outubro 30, 2007

Pensamento do dia

“A vida passa-se a todos os níveis e porventura mais nos que não conseguimos nomear. Ninguém vale mais que o outro, tudo conta e tudo depende de cada destino. Cada silêncio tanto como o que se diz. O infinitamente grande só se vê com um microscópio”.
Luís Miguel Cintra, no programa da peça A Gaivota de Tchecov

Peço desculpa pelo "roubo", mas veio mesmo a calhar. Se não fosse para dizer isto, estariam a ler qualquer coisa como um relato de uma novela digna do extinto Incrível.

sexta-feira, outubro 26, 2007

Então não é que sou uma formiga trabalhadora!

Não é fábula, não! Seus objetivos são conquistados com muito suor e aplicação. Você sabe que nada cai do céu e só o trabalho enaltece o homem. Sua cabeça também não pára. O negócio é produzir o tempo todo. Ficar sem fazer nada faz mal pra você. Esta perseverança garante uma vida material bem sucedida. Mas, para que isto aconteça, nunca deixe de trabalhar em equipe e colaborar com os outros. No formigueiro, uma mão lava a outra.

Se quiserem saber que bicho são, é só clicar aqui

quarta-feira, outubro 24, 2007

(não) Notícias que não compreendo

Na Única de 5 de Outubro, uma curta que dá conta que a modelo Eva Herzigova apareceu em Londres ao serviço da Philips para o lançamento de uma nova gama de televisores e que termina com “estará o mundo da moda em crise?”. Pergunto eu, estará o mundo do futebol em crise para o Cristiano Ronaldo ter de fazer publicidade ao BES ou o mundo do golfe para o Tiger Woods fazer publicidade à Gillette?

segunda-feira, outubro 22, 2007

Gato escaldado, o revisor

Se há coisa que me tira do sério são os erros de português. Não sei se já tinha partilhado esta minha mania, mas quando leio (o que infelizmente acontece cada vez menos, mas em breve deve mudar), normalmente, tomo nota dos erros de português, página e linha, e lido o livro lá vai um e-mail para a editora com a referência de que numa próxima edição poderão alterar aqueles erritos, se não for muito incómodo. E se antes esta era uma prática comum, de onde me chegou uma única resposta chapa 5, e que chegou mesmo a fazer com que deixasse a colecção dos clássicos infantis do Diário de Notícias (acho…) ficar a meio, por ter lido duas das obras e virem cheias de erros e não me apetecer estar já a fazer um fundo de poupança para depois os meus filhos poderem ter explicações, agora quando me deparo com algum erro, faço a gentileza de mandar um e-mail a quem de direito a dizer que por lapso se enganaram. E é isto que me leva às duas últimas situações mais caricatas.
A primeira aconteceu no Meios&Publicidade, cujo título de uma notícia dizia ‘RTP inicia procedimentos legais contra José Rodrigo dos Santos’ e decidi comentar a notícia no sentido de dar conta do erro no nome do senhor, a pensar que os comentários seriam vistos por alguém antes de serem aprovados. No entanto, parece que todos e quaisquer comentários são bem-vindos no site, pelo que só depois de estarem visíveis para toda a gente é que são validados internamente. Como se não bastasse aparecer logo um comentário menos próprio ao funcionamento do jornal, viram-no, alteraram o título e deixaram-no ficar…
A segunda, e mais recente, aconteceu com a mensagem do presidente do Festival Sinos 2007, onde se podia ler ‘Festival Internacional de Publicidade em Língua Poruguesa’ e ‘abrem-se, (…), prespectivas de maior eficácia’. Posto isto, lá seguiu o e-mail da praxe (a 12 de Outubro) e não é que hoje vou ver e os senhores corrigiram perspectivas e deixaram poruguesa? Ainda bem que isto é um Festival de Comunicação, porque se fosse de Culinária nem sei…

sexta-feira, outubro 19, 2007

Bruno Nogueira e Maria Rueff n'Os Incorrigíveis


À falta de melhor, faz-se um título jornaleiro...

quinta-feira, outubro 11, 2007

Eixo Norte-Sul concluído, 20 anos depois

E não é que aqueles 4km são mesmo milagrosos? Cheguei a casa ainda antes de ter entrado no carro...

Fora de brincadeira, foi bem mais rápido sim sr.!

terça-feira, outubro 09, 2007

Simple Things*

Quando, ao fim do dia, comíamos as melhores castanhas de Lisboa, compradas na rua do Apolo 70, enquanto íamos para a paragem ao pé do ainda não renovado Campo Pequeno. Daí até casa, a tua bem mais perto que a minha, mas comigo a demorar quase sempre menos tempo, era uma maratona de páginas para se chegar ao fim de mais um livro.
Quando, a meio da manhã, nos lembrávamos de ir almoçar à praia e meter o dedão na água fria de Carcavelos.
Quando combinávamos estudar e passávamos o dia a comer caracóis, às compras e a ver filmes de 5.ª categoria.
Quando nem tiramos o pijama e andamos a preguiçar entre a cama e o sofá todo o dia.
Quando saímos de casa sem rumo certo, damos umas voltas e decidimos que, afinal, é melhor regressar a casa e continuar a preguiçar.
Quando ficamos, lado a lado, apenas embrenhados nos nossos pensamentos.

* título roubado ao nome do primeiro álbum dos Zero 7

sábado, outubro 06, 2007

A idade da maturidade

Acabei de entrar nos 30 e achei que a data era merecedora de registo. Depois de uma semana de introspecção, em que inevitavelmente passei a limpo o que fiz nos últimos tempos, ia a caminho de uma espécie de jantar de aniversário bastante reduzido e, pela primeira vez, apeteceu-me fazer um discurso de agradecimento aos amigos, pelas vezes que não apareci, pelas que não liguei, pelas em que apesar de estar em casa não abri a porta ou atendi o telefone. Numa vida feita de encontros e desencontros, sei que nem tudo é como queríamos, ou então, como diz o meu amigo brasileiro, estamos mal habituados, ou então, e essa é a análise que me parece mais justa: às vezes, também não nos esforçamos. Egoísmo? Não sei, mas sei que há alturas em que sou assim e só me apetece estar sozinha. Outras apetece-me estar rodeada de pessoas e elas não podem, ou estão na sua fase egoísta. Seja como for, e se a esperança média de vida for generosa comigo, ainda tenho mais cerca de 48 anos pela frente para os compensar.
E, para aqueles que não gostam de ver os anos passar, há sempre uma de duas atitudes: lamentar-se ou ver o copo meio cheio. Daqui para a frente só podemos melhorar! Ou, como dizia outro meu amigo: diz ao teu marido que ele hoje vai para a cama com uma trintona e vê o resultado!


segunda-feira, outubro 01, 2007

Fui aqui

Chichen Itzá, uma das 7 Maravilhas do Mundo, México

Praia de Tulum, a última cidade Maia a ser construída

Tulum, cidade por onde os espanhóis entraram para colonizar o México

mas já voltei!