quinta-feira, janeiro 24, 2008

terça-feira, janeiro 15, 2008

segunda-feira, janeiro 14, 2008

O mestre zen e o rapaz de 14 anos

No dia do seu 14.º aniversário, um rapaz recebe um cavalo como presente. Na aldeia, toda a gente disse: ‘que maravilha’. Mas, um mestre zen, que vivia na aldeia, disse: ‘veremos’. Um dia, o rapaz cai do cavalo e parte um pé. ‘Que horror?, disseram as pessoas. O mestre zen disse: ‘veremos’. A aldeia entrou em guerra e os jovens foram chamados para ir combater. Por causa do pé partido, o jovem não foi. ‘Que maravilha’, voltaram a dizer as pessoas, ao que o mestre zen respondeu: ‘veremos’…

Diálogo retirado de Jogos de Poder, baseado em factos verídicos que contam como os EUA financiaram a guerra do Afeganistão contra a União Soviética. Aconselhável a quem gosta de história, política e negócios feitos nos bastidores. Tom Hanks ao seu melhor nível. Um galã que nem com a idade perde qualidades.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Ver o mundo pelos olhos de uma criança. Sem os arrancar, claro…

Tenho um amigo que gosta de ver o mundo pelos olhos de uma criança. Digo eu, da criança que tem dentro dele.
No primeiro post deste ano, ele fala do seu prato preferido e às tantas sai-se com esta: As minhas comidas preferidas são muitas, mas a melhor de todas é o bife com batatas fritas. Às vezes também como um ovo de cavalo no bife. Os ovos de cavalo são pequenos, e até parecem ovos de galinha. O cavalo, tão grande, ter um ovo tão pequenino é para mim um mistério tão grande como a tal montanha que partiu um rato. Porque é que a montanha partiu o coitado do bichinho?
Às vezes seria tão mais fácil se todos olhássemos para o mundo, e para aquilo que chamamos de problemas, com a ingenuidade que uma criança o faz.

O resto do texto está aqui

sábado, janeiro 05, 2008

Leituras em atraso

Quando se lêem revistas de Junho de 2007 (e seguramente não é a mais antiga. Ainda ontem li um Expresso de Março.) pode acontecer não encontrares nada que fizesse a pena estares a lê-la agora, ou podes encontrar uma notícia que se tivesses lido na altura te tinha passado ao lado, mas agora não. Assim foi com um artigo cujo título é ‘Obama: sex symbol na net’, que fala de um vídeo colocado no Youtube por uma apoiante de Obama que, entretanto, foi escolhido como o vídeo mais visto de 2007. Aqui está para quem não viu.




Ler livros de acção, aventura e sexo faz com que o corpo gaste duas vezes mais calorias do que se estiver em repouso, diz um estudo divulgado pela BBC, que também veio publicado na Sábado de Junho. A minha pergunta é: isto também se aplica aos filmes? É que ontem fui ver Eu sou a lenda e, apesar de em 80% do filme só se ver Will Smith, a verdade é que quando os noctívagos começam a fazer das suas, de calmo aquilo não tem nada. Vale a pena ver, mas não aconselho a grávidas. ;)

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Balanço de 2007

Vi isto aqui e resolvi fazer o mesmo.

Janeiro
O mês em que, à conta do Lisboa-Dakar, passei horas e horas a ler e a pesquisar tudo e mais alguma coisa sobre pilotos, equipas, resultados anteriores, objectivos, etc. Resultado: muita ansiedade e muitos nervos, que acabaram numa noite de choro. O mês em que, ainda à conta do Dakar, me levantei às 6h da manhã de um sábado para ficar horas a fio agarrada ao computador e ao telemóvel a acompanhar uma transmissão online, gastei o saldo do telemóvel com sms e o que me salvou foi o telefone de casa.
(Este ano não há Dakar. Foi cancelado devido a ameaças directas feitas à organização, depois de na Mauritânia terem sido mortos uns turistas. Fui almoçar perto do IPO, entre o Jardim Zoológico e Sete Rios, zona prolífera em hotéis, e foi desolador ver os carros, camiões e pilotos a fazerem fila para entrar nas garagens e estacionar onde houvesse um buraquinho.)

Fevereiro
Fui ao teatro ver uma peça de que não gostei particularmente. No entanto, consegui não fazer uma crítica muito má aqui.
Acolhi um estagiário que só trabalhou um dia.
Fui ver os Stomp.
Comprámos um portátil que mal usamos…

Março
Entre filmes que adorei, reuniões, Meia-Maratona, conferências, tentativas de me armar em Teresa Guilherme, a casamenteira, pouco ou nada se passou que valha a pena declarar.

Abril
Depois de começar a ver luzes piscarem constantemente e de as dores de cabeça e tonturas se terem apoderado de mim, este mês ficou marcado pelos tratamentos ortópticos (à vista) quase dia sim dia sim. O relatório está pronto desde Outubro… alguém pode passar na CUF Descobertas a buscar? ;)
Abriu o Túnel do Marquês e, depois de em 2005, o ter visitado ainda todo lamacento, desta vez voltei a ter uma visita guiada, com quem percebe do assunto, exclusiva.

Maio
Fiz um curso de maquilhagem. Pode parecer uma coisa fútil, mas acreditem que este não foi um grande passo para a humanidade, mas foi-o para mim.
Creamfields e City Chase, dois eventos marcantes.

Junho
O Robert de Niro veio a Portugal e eu fui fotografá-lo! Os Rolling Stones vieram a Lisboa e eu fui vê-los!

Julho
Rodrigo Leão nos jardins em frente à Torre de Belém. Gala das 7 Maravilhas do Mundo. Wraygunn no Santiago Alquimista. Xutos & Pontapés em Loures.

Agosto
Praia, praia e mais praia. Nunca Agosto foi tanto um mês de praia como este ano. Terá sido por isso que foi neste mês que engravidei?
Concerto da Mariza em Óbidos – o mais lindo espectáculo musical a que já assisti até hoje.

Setembro
Cancun. México. Iguanas. Piscina. Iguanas. Praia. Iguanas. Sol. Iguanas. Calor. Iguanas. Tchichen Itzá. Iguanas. Tulum. Iguanas.

Outubro
O mês em que a nossa vida mudou: no dia 10, o teste de gravidez deu positivo! Tudo o resto passou para 2.º plano.

Novembro
Em menos de meia-hora conseguiram assaltar-nos a carrinha. Estava num local isolado? Não? Estavam pessoas dentro de uma caravana estacionada mesmo ao lado? Sim! A polícia fez alguma coisa? Não!
Concerto da Mariza no Pavilhão Atlântico – depois de Óbidos, um fiasco.

Dezembro
Foi assinado o Tratado de Lisboa, o que quer que isso signifique para nós… mas fica sempre bem o registo de um acto (simbólico) tão importante para o país.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Seguir os sonhos

Escrever é algo que gosto de fazer. No ano passado, tinha-me resolvido, depois da planta e do animal, a escrever um livro. Ainda não foi dessa e também não sei se será desta. Conhecedora da minha faceta de escritora, em tempos, a propósito de um concurso de contos de terror, a minha irmã incitou-me a participar. Depois de, em 2005, ter participado no concurso Desafio: Criar!, da Coolbooks, e de até ter sido distinguida com a Menção Honrosa, para este concurso já me devia sentir mais à vontade. A verdade, porém, é que já na altura não gostei do conto que escrevi, muito pessoal, e desta vez escrever um conto de terror também não me seduziu. Começar, dizem alguns autores, é o mais difícil. Eu concordo. No entanto, comecei o conto mas não lhe dei seguimento. Agora que estou a passar o ano que passou em revista, deixo aqui o curto início do que poderá ser uma bela história. Se andar por aí algum escritor e o quiser usar, sinta-se como em casa!

Do cimo da escada um som quase inaudível. O vento não se ouve, mas as folhas da laranjeira teimam em chocar contra a janela do quarto, enfeitada com os linhos da D. Virgínia. Cá em baixo, só o som da televisão e do teu roncar, acentuado pela crise de sinusite que sempre te ataca nesta altura do ano. Mas não são só as flores que pintalgam o jardim, dando-lhe um novo colorido.