domingo, novembro 19, 2006

Coisas

A coisa estava a correr bem. Post diários, com algum interesse até, durante sete dias seguidinhos. A sensação de que estava a falhar, que tinha muitas coisas para dizer e que estavam a ficar para trás, sem que depois esta emmória já cansada apesar da tenra idade se lembrasse, que tinha algumas justificações a dar, como agora, “obrigaram-me” a dar sinais de vida. Mas este ritmo, em que o sinal está demasiadas vezes fechado, levou à quebra, à ruptura do compromisso comigo própria e voltei a falhar.
Guardadas na memória, prestes a passar para aqui, entre outras que entretanto deixaram de fazer sentido, está a história do regresso às aulas, onde passados quase dez anos aprendi qualquer coisa, que afinal as aulas podem ser interessantes e incentivar a pensar pela nossa própria cabeça, a questionar aquilo que nos dão como dado adquirido, numa hora tão fugaz que deixou o sentimento de quero mais. Está também uma história da redenção, já implícita neste post, porque também há que saber dar o braço a torcer. E depois estão todas aquelas coisas mais banais, para muitos, mas que marcam uma vida e uma carreira, como a entrevista de 20 minutos que teima em não sair do gravador, apesar de ter a noção de que dali vai sair uma obra-prima e não me sentir com plena capacidade para me dedicar a ela ou o facto de o fim do mês estar tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe e com ele tanta coisa para resolver, para decidir, para mudar.

Normalmente não uso a palavra “coisa”, não gosto, as coisas têm nomes! Mas hoje não me apeteceu pensar nisso, da mesma maneira que não me apetece pensar que não estou a fazer muito sentido. Há dias assim...

2 comentários:

Anónimo disse...

Ó Coisa Boa... Continuo à tua espera p o perfume.

Sara disse...

Eu a pensar que já tinhas ido...