quinta-feira, julho 06, 2006

“A cavalo dado não se olha o dente”

Estava à conversa com ele, quando o génio se lembrou de fazer um blog (mais um! E amanhã provavelmente já nasce mais outro) sobre a origem dos provérbios. Cliente deste o 1.º minuto, lá fiquei cheia de inveja e ontem à noite, ao comer um magnífico Danone, daqueles que trazem provérbios na “tampa”, pensei em como é que lhe havia de estragar o negócio e, vai daí, nasceu esta bela explicação para o provérbio: A cavalo dado não se olha o dente (apesar de nem ter sido esse o provérbio que vinha na embalagem).

O Dado era um homem muito feio, com uma verruga na testa, umas orelhas muito grandes e peludas, e com os dentes mais tortos e podres que alguém já tinha visto e, por isso, nunca saía de casa porque os habitantes da aldeia gozavam muito com ele. Mesmo em miúdo já era muito feinho e a sua mãe começou a dar-lhe as aulas em casa, para que não tivesse de enfrentar as outras crianças. No entanto, os homens da aldeia foram morrendo e as mulheres começaram a entrar em desespero, mas lembraram-se do Dado, o último homem da aldeia. E vai daí nasceu o ditado: a cavalo no Dado não se olha para os dentes!

1 comentário:

RM disse...

Lá estás tu com a história do génio pá! Já te disse que ainda me falta a lamparina. ;)