quarta-feira, maio 31, 2006

segunda-feira, maio 22, 2006

Incrível!

Acabei de ler uma notícia no Jornal de Notícias que fala sobre “bullying”. Como não sei o que é, resolvo ver e ficar a saber que:
“"bullying" (…) consiste, segundo Alexandre Ventura, do departamento de Ciências da Educação da Universidade de Aveiro, "na violência física e/ou psicológica consciente e intencional exercida por um indivíduo ou um grupo sobre outro indivíduo, ou grupo, incapaz de se defender e que, em consequência de tal agressão, fica intimidado, podendo ver afectadas as respectivas segurança, auto-estima e personalidade”.

Notícia aqui.

Corrida Lisboa - A mulher e a vida

No próximo domingo, dia 28, vai-se realizar uma corrida de 5 km, junto ao Tejo, entre Alcântara e Belém, que tem como objectivo angariar fundos para a aquisição de aparelhos de rastreio do cancro da mama.
Eu vou lá estar e vocês?

Corrida Lisboa - A mulher e a vida

sábado, maio 20, 2006

Pretty Woman

Ontem, a caminho de casa, e a querer fugir à habitual confusão de sexta-feira ao fim do dia, resolvi vir por um caminho alternativo que normalmente escolho dependendo das horas a que saio. Faço alguns km a mais, mais curvas, passo por dentro de localidades, mas, regra geral, é uma boa opção. Entre estas curvas e uma localidade e outra, chama-me a atenção uma senhora à beira da estrada, àquela hora muito movimentada. Não me lembro de ver ali pessoas noutras alturas. Em frente estão umas bombas de gasolina e a seguir é uma zona empresarial. Não sei porquê, mas ocorre-me à ideia de que a senhora deve ser uma prostituta. Penso nas situações extremas que levam as pessoas a escolher, se é que existe uma escolha possível, os caminhos mais tortuosos para conseguirem viver, ou sobreviver, assim. Penso que algumas há que devem ter prazer naquilo que fazem, mas deve ser uma percentagem mínima e não me parece que essas andem pelas bermas. Tento olhar para a sua cara, perscrutar algo no olhar, mas parece-me que mesmo não vendo, o sofrimento está presente em cada passo que dá, mas que disfarça com um abanar de anca e um sorriso discreto que faz cada vez que olha para mais um carro que passa. Definitavemente, esta não deve ser uma vida de sonho e dar o primeiro passo para sair da cama a cada raiar do dia deve ser um acto de verdadeira coragem. Continua-me a fazer confusão porque é alguém escolhe por este caminho, mas já diz o ditado “quem está dentro do convento é que sabe o que vai lá dentro” e quero acreditar que, às vezes, não há mesmo alternativa.

sexta-feira, maio 19, 2006

quinta-feira, maio 18, 2006

A loja dos ciganos

Eu que sou fã de t-shirts com mensagens, descobri este sítio genial: A Loja dos Ciganos


Para os mais pitosgas, a t-shirt diz: "só ando nisto pelo estacionamento".

Renault Velsatis

Vinha eu a caminho de casa, novamente..., quando reparei no nome do carro à minha frente. “Velsatis”! E eu, este génio da publicidade, penso: mas que raio de nome é este? E depois chego à brilhante conclusão: provavelmente, e como com a quantidade de carros, marcas e modelos, diferentes que há, já deve ser difícil encontrar um nome engraçado e original para os carros, devem ter dado ouvidos a alguém que tem um problema de fala que não diz os r’s, como na música dos Fúria do Açúcar que cantavam “eu sou o rei dos matraquilhos” mas o que se ouvia era ligeiramente diferente, ou então foi algum chinês daqueles que costuma perguntar “quel clepe?”.

Mas que nervos!

Está a dar na TV a corrida inaugural da renovada Praça do Campo Pequeno. Até aqui nada de mais e os aficionados que já não arranjaram bilhetes ou que não podem ir até agradecem. Eu, para quem não saiba, não gosto de cavalos. A maior parte das pessoas não gosta de cobras, lagartos e outros seres rastejantes. Eu não gosto de cavalos! Não consigo achar piada ao seu porte elegante, ao seu olhar meigo ou a outros termos que se usam quando se fala nestes animais. Mas, ainda assim, faz-me muita confusão ver os desgraçados dos cavalos com alguém em cima a fazer a peso, como é o caso do João Moura que - peço desculpa aos fãs do senhor – me parece que, para além de estar com uns quilinhos a mais (como eu...), já não tem a destreza de outros tempos. Ou seja, o cavalo já levou uma cornada, ainda que de raspão, no belo traseiro. Eu que não percebo nada do assunto acho que não havia necessidade, mas para os experts estas são as melhores lides. O touro, coitado, anda ali a esfalfar-se de um lado para o outro, a mostrar as suas qualidades de garanhão para, como recompensa, ganhar uns quantos espetos daqueles que se usam para fazer espetadas, mas em tamanho gigante, espetados no lombo. Conclusão, não consigo estar na cadeira, fico agitada, irritada e a gritar para a TV, por isso, levanto-me e venho para a net, onde as cornadas não fazem mossa física.

É por estas e por outras que depois o Vaticano diz que é pecado andar na Internet…

Vício da Internet destrói casamentos

Jante Integral

Se visses este nome, “Jante Integral”, pensavas que se tratava de que tipo de negócio? Aceitam-se sugestões!

quarta-feira, maio 17, 2006

Insólito na auto-estrada

Vinha eu a caminho de casa, numa velocidade que quase faz com que o meu pobre carrito se desfaça em peças (mas hoje havia motivo: estava atrasada para o ginásio e como fazer exercício físico é bom para a saúde tenho uma desculpa plausível), quando me apercebo do carro da Brigada de Trânsito no meu encalce. Um truque que aprendi com a classe masculina: não meter pé ao travão, abrandar só! Os meus olhos fixaram-se logo na velocidade. Menos mal, não passava muito dos 120, mas eles estavam a tentar passar-me e eu já estava a ver aquelas luzes azuis começarem a piscar e fazerem-me sinal para encostar. Pensei: é hoje que me vou estrear nas multas de excesso de velocidade. Mas não, ou pelo menos espero não vir a receber nenhuma carta daqui a uns tempos. Os senhores queriam brincadeira! Exactamente. Meteram-se ao meu lado, olharam para mim, mas gaja que é gaja tem de ser desenrascada e manter o ar de que não é nada com ela. Por isso, retribui o olhar e deixei-os ir à sua vidinha, esperando que não me achassem muita piada e continuassem. Mas não, como já disse, os senhores queriam mesmo brincadeira. E como eu às vezes até gosto deste tipo de amizades que se fazem nas viagens de carro, resolvi colar-me a eles e, na primeira oportunidade, sem passar muito dos 120, ultrapassá-los. E foi ver-me toda contente com o feito. Obviamente, desta vez olhei eu para eles e continuei a minha vidinha. Eles voltaram a pôr-se ao meu lado, mas depois os nossos caminhos separaram-se e eles foram para a estação de serviço. Só espero que não tenham ido passar a multa à engraçadinha que se estava a meter com eles...

No mínimo, original

Ora cá está um belo presente ou uma bela aquisição para se ter lá em casa: um despertador em forma de granada, em que podes puxar a cavilha, atirá-la para dentro do quarto de alguém mais dorminhoco e fugir a sete pés, enquanto o outro tenta perceber o que lhe aconteceu… só tem é um pequeno pormenor, é que este despertador só pára de tocar quando se volta a pôr a cavilha, o que me parece que vai fazer com que muitos sejam destruídos antes de tempo.
A notícia aqui.

Impossible is Nothing

Ver um deficiente de cadeiras de rodas a querer circular sem muitos percalços nas ruas de uma qualquer cidade com uma t-shirt que diz Impossible is Nothing dá que pensar, não?

terça-feira, maio 16, 2006

Leve onde quiser

A primeira vez que vi os anúncios da Sagres Chopp, com a Ivete Sangalo e onde se podia ler “Leve na boa”, não me pareceu que este fosse um bom slogan a usar cá em Portugal, mas como para todos os efeitos a Publicidade não é o meu ramo, partilhei a minha opinião com alguns colegas e fiquei-me por aí. Mas hoje, qual não é o meu espanto quando vejo que os cartazes dizem “Beba na boa”. Assim se vê como eu sou um pequeno génio à espera que alguém reconheça as minhas capacidades.
A propósito deste assunto, e porque queria arranjar uma foto dos cartazes para plantar aqui, fui ao google à procura e devo-vos dizer que não fui só eu a achar que o slogan podia ser propício a comentários menos próprios, como o meu título por exemplo...

Mas que nada...

Às vezes, acontecem-me coisas estranhas que não consigo explicar, como o que me aconteceu no caminho de casa. Não é nada do outro mundo (acho eu), mas são situações que me deixam a pensar e se algumas há em que penso que me acontecem porque fui má, porque tomei alguma atitude que não devia ou por outra razão semelhante, as como a de hoje deixam-me a pensar que afinal nem tudo é tão mau quanto às vezes parece.
Normalmente ouço as mesmas rádios, quanto mais não seja porque as tenho gravadas, e hoje, pelo caminho, estava a ouvir a Orbital quando me lembrei que há muito tempo que não ouvia a música “Mas que nada”, na versão cantada pelos Black Eyed Peas e decido mudar para a Cidade e não é que estava a dar essa música?
Não sei se isto acontece com mais gente, mas sei que eu me sinto de alguma forma gratificada por estes acontecimentos inexplicáveis.

Será?

O casamento é como o submarino: também flutua, mas foi feito para afundar!

Este é o slogan da peça de teatro "O Submarino" que junta Teresa Guilherme e Miguel Falabella no palco do Tivoli. Achei curiosa a frase e quis partilhar com vocês, na esperança de que muitos a contradigam. Eu, pelo menos, acho que o casamento não é um mar de rosas, mas também onde é que já se viu um mar de rosas? Só mesmo em filmes… ou seja, o casamento até pode ser como o submarino, mas com a hipótese de vir à tona para respirar mais um pouco!

sexta-feira, maio 12, 2006

Hoje é dia de festa

Não era para ser assim, não neste dia nem tão pouco desta forma, mas como não conseguimos controlar tudo - eu pelo menos não consigo - mesmo quando achamos que nada nos pode acontecer, houve um pequeno contratempo na minha vida que provocou esta reviravolta.
A primeira pessoa com quem falei foste tu e, nem de propósito, mudei de “casa” no dia do teu aniversário. O lado positivo que tentámos procurar no outro dia já apareceu. Andava perdido, mas aquela que não é linkável descobriu-o, afinal podia ter sido bem pior e esse é o lado positivo.Seja como for, serve este post para te dizer aquilo que já sabes há muito tempo – não sei como me aturas… e eu, não sei viver sem ti, sem as tuas ideias, sem as tuas opiniões, sem os teus pontos de vista, sem as tuas piadas, sem a tua presença quase constante na minha cabeça, mas sempre constante no meu coração. Se ainda não sabias, ficas agora a saber: és o meu melhor amigo e eu adoro-te!

Nem tinha dado por isso…

Motores de busca levam utilizadores até sites perigosos

Mentir nem sempre é mau

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias… E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar e embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosa do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas dar-lhe coragem...

Começar de novo

Ao longo da minha vida, o meu canto preferido, o espaço onde me refugiava, por assim dizer, sempre foi o meu quarto. Agora, que já tenho a minha própria casa, o quarto já não tem o significado que tinha, já não é aquele sítio místico onde me sentia segura, onde podia guardar os meus segredos, escondidos entre as folhas de um livro, debaixo da cama das bonecas ou dentro de um tacho de brincar. Muitos anos se passaram entretanto e este vai ser o meu novo espaço de refúgio, por isso, sejam bem-vindos se vierem por bem!

Curiosamente, neste meu canto, o que mais há são círculos, onde não há canto de escape possível…