quinta-feira, junho 29, 2006

Andando e cagando, para não fazer monte!

Li esta expressão num blog e adorei!

Computador reconhece estado de espírito do utilizador

Se assim é, então diz-me lá como é que estão as coisas por aqui hoje…
Notícia aqui.

terça-feira, junho 27, 2006

Grrrrrrrrrrr… ou inspirar, expirar...

Agora já passou, e a cada dia que passa mais me convenço que é preciso ter calma, manter a cabeça fria e não reagir na hora. Cá em casa tenho uma pessoa que gosta muito do lema: “o calado vence sempre”. Eu não partilho da sua opinião, e alturas houve em que este lema só serviu para arranjar confusão, mas cada vez mais acredito, e tento seguir esta minha regra, que há alturas em que só se ganha se nos mantivermos calados. Há sensivelmente 2 horas atrás comecei a escrever algumas linhas cheias de inquietação, nervosismo e muita irritação. Obviamente que as palavras, que se resumiam a uma breve frase a dizer que não suporto homens lamechas, eram dirigidas a alguém que estava muito próximo de mim, com quem partilho um espaço diário, com quem almoço, lancho e, às vezes, até janto. Mas ditas em voz alta iam soar muito mal, terrivelmente mal, e transportas para onde quer que seja na altura exacta em que os sentimentos estão à flor da pele, também iam soar mal e é por isso que cada vez mais acho que devemos moderar as nossas reacções, as nossas “respostas tortas”. Respirar fundo, ouvir a música em altos berros para não ouvir nada do que se passa ali mesmo ao lado, ir à rua apanhar ar, podem não ser as melhores soluções, mas pior que tudo o resto é virar costas e deixar a pessoa a falar sozinha ou responder alguma coisa de que mais tarde nos podemos vir a arrepender. Eu acho que já aprendi uma grande lição, como o Rui Veloso na sua canção, mas há dias em que é tão difícil...

Filosofando

Acabei de ver um daqueles powerpoints manhosos, com umas imagens distorcidas, mas ainda assim com umas filosofias engraçadas, das quais destaco a seguinte:
“Celulite não é defeito, os furinhos querem dizer «eu sou boa» em Braille”

Quanto valem os ditados populares?

Ontem à noite, naquele programa que a RTP passa diariamente sobre o Mundial, deu uma reportagem sobre as vitórias de Scolari como seleccionador frente à Inglaterra. Uma vitória em 2002, como seleccionador do Brasil, e há dois anos como seleccionador de Portugal, pelo que o toque final da reportagem foi: «não há duas sem três»! Que seja assim realmente, mas será que não se pode aplicar um outro ditado a favor da Inglaterra que diz: «à terceira é de vez»? É que quase todos os ditados populares têm o seu reverso, por isso, em que é que ficamos? É esperar para ver…

sábado, junho 24, 2006

Rap dos matarruanos



Quando os Gato Fedorento apareceram fiquei logo fã, havia uns sketches que adorava (o meu preferido é o do Kunami, sabem qual é?) e outros a que achava piada. Mas, nesta nova série fiquei um pouco desiludida... não vi todos os episódios, nem nada que se parecesse, mas os que vi também não me suscitaram interesse para fazer um esforço adicional para ver os restantes. Por isso, não foi com espanto que, ao ver na semana passada o último episódio, quando já estava a passar o genérico, ouvi o Ricardo Araújo Pereira a dizer que a próxima série será certamente melhor, com o que só posso concordar.

De qualquer forma, vi agora este vídeo que até achei engraçado e resolvi partilhar. Divirtam-se!

quinta-feira, junho 22, 2006

A paciência tem limites?!

Estou novamente a entrar naquela fase em que não tolero faltas de educação, o não respeitar o espaço dos outros, a falta de sentido de responsabilidade, o encostar à sombra da bananeira na esperança de que não caia nenhuma para não ter de se mexer… estou efectivamente cansada, e apesar de detestar ouvir isto constantemente da boca das outras pessoas, tenho de me render às evidências. A minha sanidade mental está em causa, a minha saúde começa a ressentir-se e aquele vigor que sempre achei que era inesgotável, está a começar a sumir-se, como os raios de Sol que teimam em não aparecer no Inverno.
A verdade, verdadinha, é que crio certas barreiras em relação às pessoas e apesar de estar bem mais sociável do que há uns tempos atrás, há alturas em que não suporto quando não me deixam falar, quando não ouvem as pessoas e quando se julgam donos e senhores de todo o mundo e arredores.
Mas já aprendi, assim o espero, que há batalhas que não se devem comprar. Por isso, respirar fundo, meter os phones nos ouvidos e não fazer a mínima ideia do que se passa à volta ou ir à rua apanhar ar, parecem-me uma boa solução para alturas destas.

Algo se passa

Eu, que orgulhosamente guardo numa vitrina a faixa de Miss Pontualidade, pelo 2.º dia consecutivo, chego atrasada… não são atrasos significativos, mas é estranho, muito estranho! Ou então, sinal de que o cansaço acumulado já está a fazer das suas. É esperar para ver no que isto vai dar.

quarta-feira, junho 21, 2006

Há que saber separar as águas

Há muito, muito tempo atrás… bem, não foi assim há tanto tempo quanto isso comparando com aquelas velhotas que faziam os anúncios do Continente a dizer: «eu ainda sou do tempo em que…», mas o que interessa é que, estava eu no início da minha promissora carreira profissional, quando surgiu a possibilidade de trabalhar com uma das minhas melhores amigas. Maravilha, não é? Mas, não foi bem assim. Sem que ninguém percebesse muito bem o porquê daquela distribuição, o nosso chefe decidiu colocar-nos em equipas separadas. Algum tempo mais tarde, fez o favor de explicar o porquê e posso dizer que acho que faz todo o sentido. Se já somos amigas porquê trabalhar juntas? Continuamos a ver-nos todos os dias e a nossa amizade não sai lesada. Mas se ficássemos na mesma equipa, a probabilidade de um dia haver chatices no trabalho e isso afectar a amizade era mais que muita. Ou seja, se conseguirem não trabalhem directamente com amigos! Parece interessante, mas acreditem, por experiência própria, que podem haver situações complicadas de gerir, sobretudo se houver diferença entre os cargos.

Essa ciência que é a numerologia

Aproveitando que a Selecção está a jogar e que Portugal inteiro parou, e por isso a Internet voa, resolvi pôr os e-mails em dia e tentar ver os mais de 150 que tinha na minha caixa pessoal (já só me faltam 131).
E eis que recebo um de numerologia que me pede para pôr o nome completo, a data de nascimento e o sexo, de onde obtenho a bela informação:
Você é uma pessoa firme, determinada e, por vezes, até obstinada. Não gosta de mudar seu pensamento nem seus métodos. Suas aptidões te levam para o terreno das coisas práticas, no qual você é uma pessoa batalhadora, sistemática, leal e conscienciosa. Você diz sempre a verdade, mesmo quando a ela não é agradável e, por isso, às vezes arranja inimigos. Você é uma pessoa emotiva, mas está sempre se controlando, e os outros, não percebendo isto, não retribuem seus sentimentos de amizade. Vai sempre até o fim. Assim, qualquer trabalho que exija atenção, disciplina e resistência se adaptam perfeitamente a você. Sua realização provavelmente está no mundo dos negócios.

Gostei!

quarta-feira, junho 14, 2006

Já dizia o Abrunhosa

É preciso ter calma
Não dar o corpo pela alma

terça-feira, junho 13, 2006

De cara lavada

Já não aguentava não ter ali ao lado a listinha dos blog's que mais gosto e que me fazem companhia quando sou invadida pelo espírito da preguiça, mas como com o outro formato de blog não os conseguia lá pôr, decidi mudar... espero que gostem. Eu sei que assim me vou sentir melhor por vos ter sempre ali!

Um feriado com sabor a férias

Não me lembro do último feriado, do último dia de férias, do último sábado que me tenha deitado na véspera sem a preocupação de ouvir o despertador, de ter horas para chegar a algum lado, de ter coisas combinadas e de poder acordar espontaneamente, quando o corpo já está cansado, mas de estar deitado. E hoje foi isso que aconteceu! E soube tão bem... Os horários não se alteram muito, mas só o facto de não ter de me preocupar com compromissos, de poder estar à minha vontade, virar-me mais 5 minutos para o outro lado para não ver que o Sol já espreita pela janela, fazer ronha enquanto o rádio toca, sabe tão bem... e, sobretudo, deixa-me bem disposta.
Eram 9h35, já tinha ido à mercearia e já ia a caminho do café e da papelaria e sabe tão bem andar por estas ruas que me viram crescer e ver pessoas alegres e bem dispostas pela manhã, a quem um simples Bom Dia! serve de alento para mais um dia igual a tantos outros. E é por isso que não troco esta minha terrinha onde Judas descansou depois de ter perdido as botas por nada! Foi aqui que nasci, que cresci, que me casei e onde vivo e, apesar de tudo, gosto de ir na rua e conhecer as pessoas, poder estar um bocadinho à conversa com cada uma, andar por onde quer que seja e sentir-me segura.
Um bom dia para todos!

sexta-feira, junho 09, 2006

A anedota do dia

“Eu nunca critiquei os jornalistas”
Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, num programa da RTP em directo da Alemanha

Desculpem lá, mas isto é anedótico! Sobretudo depois de, na última vez em que me cruzei com este sr., numa iniciativa pública, para além de ter deixado o presidente da Câmara Municipal de Lisboa mais de meia-hora à sua espera, o que já de si ilustra um pouco o que se pode esperar de si, ter usado do seu tempo de antena para criticar os jornalistas que teceram comentários ao facto da Selecção ter treinado no Alentejo e ter considerado isso uma ofença para os alentejanos. E agora, aparece na TV a dizer que nunca criticou os jornalistas... enfim, ou este sr. tem graves problemas de memória ou então a temperatura a que teve sujeito quando foi pintar o cabelo provocaram-lhe algumas lesões.

O Meu Odioso e Inacreditável Noivo

Ontem à noite, estava eu muito bem refastelada no meu sofá a assistir à Revolta dos Pastéis de Nata e eis que me ocorre esta excelente ideia que passo a partilhar. Não acham que o apresentador da Revolta, o Luís Filipe Borges, dava bem para fazer o próximo Odioso e Inacreditável Noivo? Não são parecidos, eles?
Estava a tentar encontrar algumas fotos que dessem para comparar, mas estas são as melhores que consegui arranjar.

quinta-feira, junho 08, 2006

Já que estamos a falar de humor

Ora cá está uma anedota que, apesar de não ter assim grande piada, é daquelas que não me canso de ouvir/ler, porque não sei bem porquê acho graça e também não me canso de a usar em várias situações.

Um casal recém-casado vai viver para a sua nova casa e o rapaz diz:
Se queres viver comigo as minhas regras são estas:
Às 2as à noite vou tomar café com os meus amigos;
Às 3as vou ao Bairro Alto;
Às 4as vou ao cinema com o pessoal;
Às 5as, 6as e sábados vou tomar um copo com os meus amigos;
Aos domingos deito-me cedo porque preciso de descansar. Se queres, queres, se
Não queres, quisesses.
Ao que a rapariga responde:
Para mim só existe uma regra: cá em casa todas as noites há sexo; Quem está, está... Quem não está, estivesse...

A par desta, só mesmo a da “fumiga” nos dias dos nossos jantares ;)

Palavras para quê?

Palavras para quê é o novo programa do Aldo Lima. Já tinha visto um bocadinho no dia da estreia e hoje voltei a ver outro bocadinho. E é mesmo caso para dizer: “palavras para quê”?, pois não há palavras para descrever aqueles sketches ou aquelas supostas piadas. Certamente que haverá alguém a rebolar de tanto rir, mas confesso que não consigo achar piada ao programa. Enfim, deve ser daqueles programas de humor inteligente que, definitivamente, não foram criados a pensar em público como eu.

segunda-feira, junho 05, 2006

Ó pra mim tão religiosa

Há muitos, muitos anos, nos tempos em que não percebia nada de matemática (como se agora percebesse) e em que tinha tempo para bordar (sim, porque eu era uma menina prendada), o meu querido explicador pediu-me para lhe bordar um salmo em ponto de cruz.
O ano passado, fui a um casamento de uns primos muito especiais, que me pediram para fazer uma das leituras da cerimónia. Mas houve umas confusões e as leituras que eles tinham escolhido ninguém se lembrava quais eram. Conclusão: fomos falar com o padre, que nos disse quais eram as alternativas, e eu resolvi escolher o mesmo salmo, que já fazia parte da minha vida e que assim passei para eles.
E agora, há uns dias, recebi o mesmo salmo por e-mail, numa daquelas mensagens em que supostamente pedes um desejo e mandas o e-mail para não sei quantos amigos e o teu desejo se realiza. Como eu acho que nós precisamos de fazer algo mais do que mandar e-mails para que os nossos desejos se realizem, guardei o e-mail na caixa de correio para mais tarde recordar, mas acho que vale a pena colocá-lo aqui. Quanto mais não seja, porque eu gosto.
E reza mais ou menos assim:
“O Senhor é meu pastor, nada me faltará. Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes, restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome. Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo. Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos. Derramais o perfume sobre minha cabeça, e transborda minha taça. A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias.”