sexta-feira, agosto 11, 2006

Se não for pedir muito

Ao ver uma daquelas apresentações em powerpoint, com fotos que penso que nunca serei capaz de captar, chego a uma com uma rosa preta. Nunca gostei de rosas. Aliás, se há coisa que escusam de me oferecer são flores. Não gosto e as evidências já provaram que não vale a pena tentarem ser mais fortes do que eu, porque as plantas lá em casa morrem todas. E as que não chegam a morrer é porque são entregues ao cuidado de alguém antes disso. As flores são para estar no jardim e não em jarras lá em casa! Mas eis que me surge uma ideia completamente fora do contexto: quando morrer, se na altura ainda houver o hábito de se presentear os mortos com os tradicionais ramos de flores, se alguém se lembrar disso, então que me ofereçam rosas negras. A sua beleza condiz com a vida que quero ter deixado para trás. "Não chores porque acabou, sorri porque aconteceu!"

E agora vou-me embora para um merecido fim-de-semana prolongado. Um grande beijinho!

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